*nunca mais Eu

...e acham que a gente à toa é dos outros, mortais que se enganam: muito mais à toa perdida em mim do que por aí trocando lábio! O tempo parece que deu uma erguida muito forte nas crenças e palavras que até então eram da boca pra fora dos outros, e que a mim uma cegueira frente o amor. Ele surgiu nesse vento forte e talvez muito rápido, tirou minhas culpas do centro da gravidade e misturou a dor que até então era somente dos meus nervos! Arredou a fogueira que se alimentava das minhas dores, doía tudo somente por mim, doía tudo aquilo que era Eu... Mesmo assim eu me aceitava impura e também correspondia um perdão!

C. JORNADA
*nunca mais Eu

Comentários

Menina, estás evoluindo com uma rapidez surpreendente. Teu texto lembra, pelo intimismo meio filosófico, Clarice (em seu Perto do coração selvagem),Caio também.
Agradeço-te pela escolha de seguir meu blog. Espero não te decepcionar.
Abç

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