4 rodas
Era noite
As luzes
Do painel
E a chuva
De suores
afrodisíacos
Era noite
O vidro
Embaçado
E os pés
No volante
Hidráulico
Era noite
E os gritos
De duas
Criaturas
Torturando
O banco
Do carona
Rasgado
Era noite
E as quatro
Rodas
Girando os
Ponteiros
Da nossa
Velocidade
Era noite
E os nossos
Corpos
Fazendo um
Pega numa
Faixa contínua
Amanheceu
E a gente
Habilitou-se
A dirigir
No banco
Traseiro...
Comentários
Adorei o poema. Bastante criativo, com uma dose de erotismo velado.
Bjux