loucos.defumados.carrancudos


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A gente ama e tu também
todos amam àquela coisa
criatura e rapadura
não sei o quanto dura
mas dura
para desgrudar as paixõesnites
que são renites enjauladas
celas que só se permitem ir
e não admitem
quando um outro abre a porta
e assim ficamos loucos
defumados carrancudos
presos ao que não tem morte
e nem poema abotoado
pra prender a partida
tudo pra “tu”, imortal
tudo pra dizer, deixar partir
bira sentimental
pobre coração
borrachudo de mais um poema
embriago pela partida
de alcoolizar a dor, fendas
das coisas que tiveram fim
tudo corrói, a dor é dimensionada
para um lado que aprendemos
a suportar
e o outro lado a gente
nem toca pra não chorar.

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Comentários

SolBarreto disse…
Caramba Camila que dez!!!
Posso mostrar a algumas pessoas???
Ameiii!!!
"pobre coração
borrachudo de mais um poema
embriago pela partida
de alcoolizar a dor, fendas
das coisas que tiveram fim
tudo corrói, a dor é dimensionada
para um lado que aprendemos
a suportar
e o outro lado a gente
nem toca pra não chorar... "
Arnoldo Pimentel disse…
Gostei demais do poema, já te sigo, vim conhecer seu espaço por indicação da Solbarreto, bela indicação.Parabéns, se puder visite meu espaço, será uma honra receber sua visita, beijos.

http://ventosnaprimavera.blogspot.com

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