Bye, Bye 2011.




Parece que foi chato o dois mil e onze, mas na verdade só pareceu, ufa! Ainda bem. E na contagem regressiva, firmei um positivo falando baixinho... Que o amor seja verdadeiro, só que para ser verdadeiro ele não necessita de mais companhia além de nós mesmos para dividir tamanha sinceridade. Que sejamos felizes da forma que somos, sorrindo ou não, falando ou não, amando ou não, mas que sejamos alguma coisa. Sejamos felizes não somente diante dos olhos de quem nos vê todos os dias, mas também que possamos sorrir por aquilo que nos faz espontâneos, verdadeiros e não meramente fotocópias de um estilo que os outros imaginam ser o ideal. E para aquele que sorri pouco, muito pouco ou quase nada, que continue assim. Interferir como uma moda apelativa em moldes de vida? Pra quê? Cada um é cada um. Não sou nenhuma propaganda desesperada e muito menos um produto novo no mercado para dizer o que devam ou não fazer, se vestir branco ou preto, se amar o homem ou a mulher, se casar ou não... O que eu sugiro são apenas textos e não modos de vida. E nesse outro pedaço de texto falo das lembranças que hão de serem recordadas em 2012, mas uma lembrança só é construtiva quando bem lembrada. Lembrar por meias palavras é o mesmo do que ter vivido o momento pela metade, ou achado que ter vivido e sentido algo de estranho.  Outro elemento dessas linhas é a liberdade, cada indivíduo cultiva os tramas daquilo que o faz desapegado do material do jeito que se quer. A mesma coisa seria se eu dissesse que eles são livres apegados no material. A liberdade é individual e um ser é livre quando seus animais também o são. Procuro não iludir a biodiversidade dizendo a ela que penso sustentavelmente, pois a natureza é que nem o amor, depois de iludido demora um tempo para voltar a acreditar novamente, para voltar a acreditar no homem... Um morro não fala, mas ele desmorona.

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