a ferida que sarava
No território de onde estranhavas
o teu símbolo surgiu, formado
pela sombra das sobras de si,
apontavas o que era de um habitat
Inútil,
revigorado, pronto para me assoprar
fazer sumir
revigorado, pronto para me assoprar
fazer sumir
No terrível aglomerado terreiro
a tua deselegância passeava
pensava em ser desfile de araras
mas era corvo em ser rude
em agredir a ferida que sarava
Por que massacrar o passado
mais passado e esquecido que o nosso?
por que lembrar mal lembrado
a única tristeza que nos separou?
por que não soprar com pólen
estraçalhar e deixar sumir?
por que não notar a única felicidade
que nos uniu durante tempos?
por que não dizer nada e cuspir
com os olhos o prato que comeu?
Não se esqueça que um dia
também me amou,
sentiu saudade!
- chorou -
sem nenhuma
maldade
sem nenhuma
maldade
Comentários
Como vai?
No dia 09 vou citar seu blog na minha postagem.
Tudo de bom.
www.democratizacaodamoda.blogspot.com