o primeiro amor...

E se você reencontrasse o primeiro amor?

E se o primeiro amor ainda não foi esquecido? Será verdade aquela frase: “...só se ama uma vez e o resto são paixões que se vem e vão...”? O que nos faz sofrer por alguém? O que de fato vale a pena passar? Qual é o tempo suficiente para esquecer alguém?

Creio que o tempo seja só um pretexto para enganar a nossa própria distância. Fui à procura de pessoas que tenham passado por esse fato, das que eu conversei, praticamente todas, disseram lembrar o primeiro amor, mas apenas uma disse lembrar todos os dias da sua primeira paixão. Não vou citar nomes para que seja preservada a identidade das mesmas.

Através desse bate-papo sentimental, resolvi transcrever ao papel o que de fato faz com que uma pessoa seja descrente do próprio tempo para esquecer seu grande amor. Creio que o primeiro passo é querer esquecer, mas quem vai querer esquecer o que se era jurado para nunca ser esquecido: o amor... As pessoas são insubstituíveis e a única coisa que substitui a outra é o sinônimo. A característica é única de cada ser humano e aceitar as novas características é entrar num outro ritmo de escolhas. O fato de ter que aceitar a outra pessoa como ela realmente é, nos remete a pessoas que ainda estão presas a um passado comum.

Não temos que “aceitar” o fulano do jeito que é, mas sim se interessar pelo que ele sempre foi. A questão é passar a enxergar o daqui pra frente, pensar o daqui em diante e firmar um compromisso com o próprio crescimento. Amadurecer um tempo maior é olhar para si mesmo. Acredito que o lembrar bem lembrado não é lembrar todos os dias, mas sim lembrar as coisas boas, porque remoer todos os dias algo que perdemos é como viver de lembranças e fazer com que nós nunca sejamos lembranças boas para alguém. Então, o que dizer a alguém que lembra todos os dias do seu primeiro amor?

Na minha opinião, uma lembrança só é saudável quando vem acompanhada de um tempo esporádico de felicidade. Lembrar alguém num momento de tristeza só demonstra a força da nossa fraqueza. O que vale passar por outra experiência é ter a convicção de que a própria permissão foi permitida.

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