de fato, estás ali



Erguer olhos para não apagar
O claro que me surge é o fim do que falta
A nítida saudade se desfaz na correria de chegar
O pouco gosto que se vale é o de visitar
Porque a tanta saudade que aperta
Já sustenta o obstáculo de não mais voltar

Erguer braços e direcionar o sempre seguir
O desisto do fraco é o repelente do campo
Assim acampo o pensamento que pelas graças
Não sai de mim porque penso em chegar lá
De fato, que estás ali.

Dividir o medo em sua inexistência
Ele não se cria porque não existe
Dividir o coração em metades iguais
Ele não se mata porque tem gente que se ama...

Comentários

Laurita Danjo disse…
Maravilhoso seu texto...Abraço.

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