poema Antunês



pois tu foste a perfeição da minha glória
a plenitude da certezas desconhecidas
sabendo sempre escolher o encanto mais puro
a me engatar, atar
no teu vocabulário, gata não era por assim me chamar
encontrava-te cochichando atrás da minha audição
palavras insinuantes, reviradas em reticências vindas
“linda, linda, linda…”


Óh, Antunes!
o único ex que nos suporta
é o de antunêx…

Óh, Freitas!
conhecemo-nos nas espreitas
de la noche lluviosa
no fundo de uma cesta
de Mionetto La Pieve

Feito isso,
basta apenas findar
Freixenet embriagando-me
aos montes dos teus frutos
da nossa Feira Montesquieu
no castelo de La Brède…

Comentários

Amanda disse…
Quanto amor. Palavras jogadas num encaixe entre as lembranças de um encontro e o brinde presente de uma paixão.
Lindo!

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