minha musa


Oh,  Martha?
em que metáfora me fez mulherão?
quase que não fiz pouca coisa
e hoje sois que sois porque
sei quase amar, sendo feliz por quase nada

Oh, Martha?
cafajeste que sou me aglutino
em doidas e santas? Elas que me atraem
pela veracidade que meus olhos comem
teus textos de alma e carne

Oh, Martha?
de janeiro a janeiro, eu tremo
sou abismada ao que escrevo quando

te leio, minha musa Medeiro…ssss!

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