Minha amada - tomo I


Claro, eu me perco antes de pecar. Quem mais além de mim e do pecado lamentassem a vida após a morte, o amor - talvez, a encontrar??! 

Sou filha das naturezas, quando impulsiono em dizer as coisas das árvores, do verde, do cheiro das flores - puta que pariu - ,eu lamento, pois estou amando... os ais, os tutus, uis, iõô.... O céu azul e a nuvem vaga, o dia amanhecido bem cedo e o olho já acordado. 

É acordar sem ter fim para continuar sonhando! Esses dias senti um dos maiores sonos do Universo, pois de fato, contudo, acordei e assim, levantei. 

Porque alguém do meu lado sonhava o cheiro de grão, de grão passado, um café bem passado! Depois de passar a noite toda ao lado meu. Essa é minha amada! 

Vejo o cheiro em sinestesia, o cheiro do amor, então que a mim cheiraria? 

Escrever que o amor tem cheiro seria poético demais? é demais? é hipérbole ou sinestesia? A figura existe e está escrita é bem conceituada em livros aí. Poético demais seria nada do que não serviria para escrever? pensar o desejo e forçar o grafite, a mente, as coisas dementes e não sair. Acalme-se, é poético demais pensar para fazer...


Minha alma aflora, agora, Ah... Minha linda alma, que linda mala que carrego ao te encontrar. Mudei o período literário? Lhúfas, nada de hilário. Minha, amada... Quantas rosas te daria? Nenhuma, minha amada, ofereceria ainda na terra, íngremes ao chão. Todas tuas, minha amada, todas pétalas e até mesmo a semente que ainda não jamais nasceria...

Minha amada, como te soletrar de modo distante. Neste momento devo escrever baixinho  e saber - apenas eu - que sei teu nome bem bonitinho. É lindo! Desejo, minha amada, uma noite - nada mais - será oculto diante do céu escuro. Nós, de longe, todos nos enxergarão como as estrelas mais bem iluminadas que o amor poderá reter. 

Minha amada, a felicidade cabe dentro de nós - basta -  Minha amada. Quando transbordamos - naquela tarde - esvaímos pra dentro e o resto, esse - saiu pra fora! Assim é a vida, minha amada, o que realmente nos cabe se produz lá dentro, sente-se também lá... Minha amada, sinto volúpias em pensar no excesso de prazer do qual tua vida me dimensiona.


Minha amada, começo hoje te escrever, Minha musa transpiradora e liberta das coisas que digo quanto te olho e expresso com a boca e olhos quando fico tímida e sem saber como agradecer.

Minha amada,obrigada pelo presente antecipado. Dar-te-ei um filho, dar-te-ia aquele com o fenótipo do teu olho e da tua fala, caso fosse possível. Minha amada, não fiques triste, amar-te-ei assim como ''amar-te-tou '' acreditando que a árvore genealógica será possível sim! 

Duni de Catarina! 
Assim como a Marília que foi do Direceu...


Comentários

Anônimo disse…
Lindo POETA, lindo! libertou-se do medo e agora escreve com alma! Lindo!
Anônimo disse…
Uma libertação mesmo! Fica mais bonito mesmo. Mas ainda não entendo a demora do livro. Mesmo!
Anônimo disse…
Boa entrada, começo, início de palavras. Um viva aos anônimos que também são!
Anônimo disse…
Simplesmente fantástico!
Anônimo disse…
"...a sua coisa é toda tão certa,
beleza esperta.
Você me deixa a rua deserta quando atravessa e não olha pra trás..."

eu ainda lembro o dia em que eu te encontrei...
Anônimo disse…
Gosto muito.

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