Ex-crevo

Eu conto um conto, então.
Não conto a minha vida,
mas posso escrever um poema
que tudo será revelado.







Escrevo na folha da mesa
na madeira
na folha de árvores
que caem
sobre a cabeceira 





Escrevo a fusão de dois amores
o meu
e
a fumaça
que é uma bosta
uma bosta
que mata

que a fumaça
mata a bosta
da vida que há
quando se tem que tragar
pra pensar
pra poetar
pensar pra escrever
uma bosta da vida
que matou
o poema
que não foi
tragado em nada.






Ex-fu amante
seria como se eu
Ex-crevesse
com SS's. 



Comentários

Anônimo disse…
Ei,
ei
perfeito!
um soco nos "poetinhas" por ai
ei
ei
Anônimo disse…
Ei,
ei
perfeito!
um soco nos "poetinhas" por ai
ei
ei

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