Uma homenagem à minha mãe Lígia pela sua linda trajetória durante anos de serviço dedicados ao Banrisul!





Uma homenagem à minha mãe Lígia pela sua linda trajetória durante anos de serviço dedicados ao Banrisul.


Mãe,
Nos momentos mais importantes da nossa vida, percebemos quais as pessoas que fazem a diferença. Não importa a data, as pessoas insubstituíveis sempre estão lá.

Mais um ano se completando, mais um Natal e os parentes por perto. Mas esse ano é mais do que especial.
Se eu pudesse comprar algo para simbolizar esse momento, não faria. Não faria, pois existem certas emoções e passagens em nossas vidas que não conseguem serem expressas em coisas compradas. Esse ano é mais do que especial, uma comemoração a mais.

Mas, agora o momento não é único. Ele é ‘ÚNICOS’: um momento de conciliar alegria e saudade. A profunda saudade que você deixará na equipe de trabalho, a saudade dos clientes, as fofoquinhas com os colegas próximos, os estresses de quebra de caixa e reuniões cansativas de fim de tarde.


As greves, as caronas, idas e vindas de São Chico. Tudo é saudade.
Mas gostaria de dizer que a saudade só é saudade por aquilo que construímos e que vivemos para nos trazer felicidade e alegria de viver. Afinal, foram tantos anos dedicados ao trabalho e não sentir saudade seria não ter vivido nada.




Que tu continues aproveitando a VIDA... Assim...
                                            


    


Aproveite a saudade, mãe, para ser ainda mais feliz, despertar cedo e não dar ouvidos àquelas pessoas que disseram que você não deveria ter se aposentado. DEVERIA é um verbo em que não dá mais pra voltar atrás... Deveria isso, deveria aquilo.
Agora a realidade é outra e prática: Trabalhou, aposentou. Cuidou dos filhos e das coisas da vida de mulher e mãe, mãe e pai!
Agora, eu digo: PARABÉNS! Lembro-me de quando eu ia ao Banrisul contigo e ficava na mesa ao lado estudando para as provas do colégio.


Lembro quando eu te esperava do serviço com chimarrão pronto. Lembro-me de quando tu tinhas que voltar para o serviço e eu baixava os olhos de saudade.

Lembro-me de quando tu chegavas do trabalho e o João Vítor tinha quebrado mais um vidro da janela, jogando bola. É eu lembro o dia em que fui ao Banrisul lhe avisar que havia quebrado a pia do banheiro. É, lembro!!!!


Enfim,  a nossa vida também girou em torno do teu trabalho, mãe. Fez parte da nossa rotina, aliás: era uma rotina comum. Comum às pessoas que contigo conviveram e convivem.

Agora, mãe... Agora é comemorar mesmo. Viajar mesmo. Dormir mesmo. Aproveitar mesmo e o resto, ah o resto vira saudade e dela tu podes muito bem contar todas as tuas experiências e trajetórias do trabalho aos possíveis netos... Bisnetos e assim vai...

PARABÉNS!






















Comentários

Anônimo disse…
Que linda homenagem à matriarca !
Parabéns!

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